Invariavelmente nas avaliações de segurança em condomínios residenciais apresentam, dentre as mais diversas recomendações de melhorias nos sistemas de segurança, vimos obrigados a apresentar alterações de leiaute tanto nos locais onde são realizados os controles de acesso para pedestres e veículos. Condição que desagrada, em muito, principalmente aos investidores e novos proprietários de empreendimentos recém lançados.
Conflitos entre Investidor, Construtora e Proprietários recebem temperos ainda mais “apimentados” quando as reformas implicam em demolição de acabamentos nobres, aplicados em pisos, paredes e desmonte de forros. Isto quando tudo já estava pronto, acabado e entregue.
Críticas acabam recaindo sobre arquitetos e engenheiros, por deixarem de aplicar meios que passaram a ser considerados básicos nos últimos anos. Tais críticos desconhecem o fato de que, entre o projeto e a primeira assembleia geral, há um significativo lapso temporal de alguns anos. Tempo suficiente para alterar soluções tecnológicas e mesmo o perfil dos usuários. Um exemplo, dos últimos 3 anos, o crescente volume de entregas delivery, das compras pela Internet, do uso de aplicativos móveis, dentre tantas outras “novidades”.
Cabe destacar, contudo, alguns princípios e conceitos considerados como basilares aplicados nos acessos de pessoas e veículos em condomínios residenciais, quais sejam:
- Todos os acessos devem ser controlados. Neste grupo estão os acessos de serviços, acesso de visitantes e acesso de moradores.
- Maior o número de acessos: maiores serão os investimentos em infraestrutura, tecnologia e despesas pós implantações.
- Separação e/ou acessos diferenciados entre: moradores, visitantes; entre prestadores de serviços previamente autorizados daqueles que serão autorizados no momento da chegada ao empreendimento. Para que venha ser realizado o efetivo controle, com comodidade aos moradores.
- Premissas de acesso devem ser estabelecidas para recepção e controle de: oficiais de justiça, atendimentos médicos de urgência, veículos e operações de mudanças, medidores de consumo de concessionárias públicas, carga e descarga de materiais e equipamentos de obras, área para depósito de compras delivery ou via Internet, entregas de supermercados, dentre outros.
- Portaria é um termo em extinção. Passará a ser reconhecida como central multisserviços ou título similar. Sempre mantendo o princípio de ser um ambiente seguro e controlado por processos automatizados e apoio humano de atendimento aos moradores (Concierges) de condomínios residenciais.
- Tecnologia: As barreiras apresentam a maior transparência possível (uso de vidros ou recursos similares), uso de aplicativos em celulares, crescente uso de recursos biométricos – sem contato com qualquer parte do corpo humano, uso intensivo de câmeras, muitas das quais com inteligência embarcada, inteligência artificial, Deep e Machine Learning, com compromisso de integrar tudo.
- Barreiras: É ideal que em todos condomínios residenciais o processo de controle ocorra em ambiente com separação de corpos, evitando o acesso indevido por meio de dupla barreira, conhecidas por clausuras de pedestres e veículos, ou por meio de catracas altas – ideal, também conhecidas por portas giratórias. Com especial cuidado na área de garagem / estacionamento, pois os acompanhantes do veículo, acessam a área de elevadores e escadas de emergência, sem terem sido controlados.
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Tomadas essas providências, não quis esperar mais tempo para pôr seus planos em prática, incitando-o a falta que pensava que fazia no mundo com sua demora, por causa das afrontas que queria reparar, erros que corrigir, injustiças que emendar, abusos que sanar e dívidas que cobrar.
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