Historicamente a evolução das edificações e condomínios residenciais, iniciada em 1924, considera a presença de ao menos um posto de trabalho ocupado por atendentes, de dedicação exclusiva, disponíveis 24 horas por dia, extensível também aos finais de semana. Subordinado a um zelador, que por sua vez tinha origem nas instalações hidráulicas durante as obras do empreendimento. Uma curiosidade, o zelador morava na cobertura, hoje área nobre. Os custos com mão de obra eram muito baixos.
As tarefas do atendente eram realizadas no hall social, chamavam de recepção do edifício. O crescimento da violência urbana reposicionou o atendente para uma portaria, localizada no ambiente externo da torre e próxima do passeio público. A partir do início deste século, esta portaria também passa a ser chamada de Guarita, devido, principalmente aos consultores com doutrina militar e por tais instalações serem dotadas de blindagem física arquitetônica (vidros, paredes e portas).
A tecnologia tem apresentado elevado desenvolvimento e confiabilidade, com redução de custos nos últimos anos. O peso do custo fixo com mão de obra nos condomínios residenciais mostra-se relevante, representando cerca de 60% da contribuição mensal dos moradores; mesmo os que prestam serviços através de empresas terceirizadas. Tais custos são os principais desafios para os administradores equilibrarem benefício x custos e inadimplência.
Na segunda década deste século (XXI) a infraestrutura urbana para comunicações de dados, imagens, distribuição de fibras óticas, opções de redundância, redução dos custos e investimentos, viabilizaram o surgimento de um novo modelo de controle de acessos operados remotamente. A pandemia do COVID em 2020 acelerou significativamente a automação dos controles de acesso, contratação dos serviços integrados da portaria remota com a segurança condominial. Espaços da Portaria / Guarita passam a ser utilizados para atender ao crescimento do e-comerce e adaptação de ambientes com armários inteligentes para compras e serviços delivery.
Para atender aos arquitetos e projetistas, durante o período de transição até a total extinção das portarias / guaritas em condomínios residenciais, separamos as recomendações básicas segundo a evolução das melhores práticas, nos últimos 30 anos:
- Blindagem de paredes, por meio de grauteamento;
- Blindagem de vidros – nível III A;
- Enclausuramento do acesso ao interior da guarita;
- Habitabilidade segundo o que estabelece as normas regulamentadoras de ergonomia (temperatura, umidade, iluminação, água potável, cadeiras ergonômicas, dentre outras medidas);
- Visão 180 graus do ambiente externo;
- Posicionamento da edificação no alinhamento do passeio público;
- Recurso para recebimento de pequenos volumes de correspondência;
- WC no interior da Guarita;
- Previsão de monitor para visualização de imagens de câmeras;
- Comunicação interna e externa;
- Controles para acessos de veículos e pedestres;
- Evitar ao máximo a instalação de racks do CFTV no interior da guarita
Concluímos com o reforço ao conceito de serviços de concierge, local e/ou remoto, no qual o atendimento próximo ao prestado por hotéis, aliados aos recursos tecnológicos (físicos, eletrônicos e por aplicativos) aproximará o nível de conforto a melhores padrões da segurança em condomínios residenciais.
Conte com especialistas: Para colocar contribuir, desde o projeto ou ainda antes de ser contextualizado, com acessos seguros e sem retrabalho, sem perdas para investidores e fidelização de compradores, clique aqui e fale com nossos especialistas. Estão prontos para oferecer a melhor assessoria em Segurança para condomínios residenciais, para arquitetos e construtoras.